A Polícia Civil do Rio Grande do Norte está investigando as
tentativas de homicídio que foram efetivadas contra o promotor Wendell
Beethoven e contra o procurador geral de Justiça adjunto, Jovino
Pereira, ocorridas na manhã desta sexta-feira (24), no prédio do
Ministério Público, em Natal. Equipes especializadas como da Divisão de
Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), com apoio de
policiais militares e de policiais rodoviários federais estão nas ruas
com o intuito de prender o servidor Guilherme Wanderley, suspeito de ser
o atirador.
O caso está sendo apurado pela 5a Delegacia de Polícia Civil que já
começou a ouvir testemunhas e familiares do suspeito. “Nós estamos
apurando várias linhas de investigação que nos esclareçam a motivação.
Porém, o mais importante agora é prender Guilherme Wanderley. Para isto,
nossas equipes estão fazendo um trabalho apurado para identificar as
rotas de fuga e as principais pistas que nos mostrem a localização do
suspeito”, afirmou o delegado geral da Polícia Civil, Claiton Pinho.
De acordo com investigações preliminares, a arma usado nos disparos
foi um revólver. Guilherme Wanderley entrou em uma sala onde havia uma
reunião e simulou que entregaria um documento. Porém, ao entrar na sala
ele já começou a efetivar os disparos. “Nós temos certeza que este crime
foi premeditado. Estamos em campo para efetuar esta prisão o mais breve
possível e para tal, medidas cautelares já foram solicitadas para
garantir a prisão de Guilherme Wanderley ”, afirmou o delegado Claiton
Pinho.
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