Uma das irregularidades era o superfaturamento, que consistia na
contratação de atrações artísticas por valores muito acima do mercado,
com a produção de notas fiscais e recibos falsos, pagamentos por
serviços não realizados, apropriação de valores auferidos por meio de
patrocínios, apropriação de pagamentos de taxas e tarifas decorrentes da
ocupação de bens públicos etc. Calcula-se que até o presente momento,
os valores desviados dos cofres do Município de Mossoró, diante da
execução do Mossoró Cidade Junina, nos anos de 2013 e 2014, contabilizam
o montante de R$ 2.077.709,81.
As Promotorias de Justiça de
Defesa do Patrimônio Público de Mossoró, do Grupo de Atuação Regional de
Defesa do Patrimônio Público (GARPP) e do Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da Polícia Militar,
cumpriram seis mandados de prisão temporária, seis mandados de condução
coercitiva e três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da
2ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró.
O Promotor de Justiça
Eduardo Cavalcanti, acompanhado do Promotor de Justiça Fabio Weimar Thé e
da Promotora de Justiça Patrícia Antunes Martins, que é coordenadora do
GAECO, entre os 18 Promotores de Justiça que participaram da operação,
explicaram que a investigação durou aproximadamente 12 meses, já tendo
colhido provas e requerido as diligências à Justiça para definir, entre
outras coisas, o alcance de algumas autorias.
Fonte: Marcos Dantas
3 comentários:
Mandem essa turma para Ouro Branco que eles vão ver coisa bonita aqui também.
Ouro branco tá precisando de uma lava jato, ia aparecer cada coisinha bonitinha....
Com essa juíza? Duvido!!!
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