sexta-feira, 18 de março de 2016

Superfaturamento no cachê de atrações artísticas foi apenas um dos crimes denunciados em Mossoró

Uma das irregularidades era o superfaturamento, que consistia na contratação de atrações artísticas por valores muito acima do mercado, com a produção de notas fiscais e recibos falsos, pagamentos por serviços não realizados, apropriação de valores auferidos por meio de patrocínios, apropriação de pagamentos de taxas e tarifas decorrentes da ocupação de bens públicos etc. Calcula-se que até o presente momento, os valores desviados dos cofres do Município de Mossoró, diante da execução do Mossoró Cidade Junina, nos anos de 2013 e 2014, contabilizam o montante de R$ 2.077.709,81.

As Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Mossoró, do Grupo de Atuação Regional de Defesa do Patrimônio Público (GARPP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da Polícia Militar, cumpriram seis mandados de prisão temporária, seis mandados de condução coercitiva e três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró.

O Promotor de Justiça Eduardo Cavalcanti, acompanhado do Promotor de Justiça Fabio Weimar Thé e da Promotora de Justiça Patrícia Antunes Martins, que é coordenadora do GAECO, entre os 18 Promotores de Justiça que participaram da operação, explicaram que a investigação durou aproximadamente 12 meses, já tendo colhido provas e requerido as diligências à Justiça para definir, entre outras coisas, o alcance de algumas autorias.


Fonte: Marcos Dantas

3 comentários:

Anônimo disse...

Mandem essa turma para Ouro Branco que eles vão ver coisa bonita aqui também.

Anônimo disse...

Ouro branco tá precisando de uma lava jato, ia aparecer cada coisinha bonitinha....

Anônimo disse...

Com essa juíza? Duvido!!!